https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/issue/feedRevista Hum@nae2025-09-30T17:29:02-07:00Profa. Dra. Betania Macielbetaniamaciel@gmail.comOpen Journal Systems<p style="font-size: 14px; text-align: justify;">HUM@NAE é uma revista eletrônica semestral, publicada pela Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, de caráter científico e orientada para o debate sobre questões controversas do mundo contemporâneo que exigem uma compreensão interdisciplinar para o desenvolvimento científico regional.</p><p style="font-size: 14px; text-align: justify;"><strong>ISSN: 1517-7602</strong></p>https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/990Modernas referências e conexões temporais: análises e discussões dos sobrados Novo Jardim do Jirau e das casas populares do NEBR2024-11-21T12:12:57-08:00Liliana Adriãoliliaadriao@gmail.comÍtalo Vidalitalovidals@gmail.com<p>Buscando compreender a arquitetura de dois escritórios contemporâneos que foram influenciados e/ou se inspiraram pelo movimento moderno pernambucano, justificamos a pesquisa pela necessidade de contextualizar suas práticas arquitetônicas e entender como as referências modernas se manifestam nas construções atuais. Os Sobrados Novos Jardim do Jirau destacam-se pela abordagem inovadora na tipologia habitacional, com sobrados geminados que promovem a integração com o bairro. A proposta de unir terrenos para aumentar o número de unidades, garantindo acesso independente, reflete a criatividade inspirada nos mestres do movimento moderno, aproveitando materiais locais como tijolos e telhas canal, além de criar sombras por meio de beirais e utilizar plantas livres. Por outro lado, as Casas Populares do NEBR adotam uma abordagem simplificada, adaptada às necessidades da população de baixa renda, projetadas para lotes modestos de 8m x 20m, utilizando mão de obra local e um prazo construtivo de apenas 120 dias. A pesquisa utiliza uma abordagem qualitativa, com análise documental e observação direta das construções, considerando também dados históricos, socioeconômicos e culturais para contextualizar as intervenções arquitetônicas e suas influências no ambiente urbano e social. Em suma, o estudo visa entender como as referências do movimento moderno se manifestam na arquitetura contemporânea, enriquecendo o debate sobre a relação entre passado e presente na arquitetura habitacional.</p>2025-08-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1006A formação da identidade na Teoria de Tajfel e Turner2025-06-03T15:14:57-07:00Tito Carlos Sergio de Melo Filhocarllosergio@yahoo.com.brTaílson Evantegista Marianotailson@esuda.br<p>Numa discussão acerca da importância da teoria da identidade social para os estudos sobre as relações intergrupais, com interesse especial nos fenômenos do preconceito e da discriminação, analisamos a teoria da identidade segundo Tajfel e Turner e suas principais características. A metodologia adotada será uma análise bibliográfica de literatura com ênfase em livros e artigos, mais atuais e relevantes sobre o tema abordado. Conclui-se que o conceito de correspondência identitária propõe uma abordagem que relacione diferentes perspectivas teóricas presentes no campo. São apresentados, neste trabalho, as possíveis contribuições dessas teorias e os limites de sua apropriação para a elaboração do conceito de correspondência identitária.</p>2025-08-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1013Mulheres, crack e HIV: práticas de Redução de Danos em um Centro de Convivência em Recife2025-07-31T14:33:46-07:00José Arturo Costa Escobarjac_escobar@yahoo.com.brAna Clara Menezes de Andrade Limaanacmdal@gmail.com<p>A Redução de Danos dirige intervenções para pessoas em sofrimento psíquico e em contextos de vulnerabilidade social associados ao uso de substâncias psicoativas. Este estudo avaliou ações do Centro de Convivência da Escola Livre de Redução de Danos voltadas a mulheres cis, trans e travestis em situação de rua, exposição à violência e negação de direitos. A partir de 101 registros de acolhimento e 52 participantes do curso “Todas Livres”, observou-se que 73,5% eram mulheres cis, 24,5% trans e 2% travestis. A média de idade foi de 36 anos; 68,3% estavam entre 30 e 59 anos; 79,2% eram pretas ou pardas; 90,6% estavam desempregadas; 67,3% viviam em situação de rua e 23,6% eram egressas do sistema prisional. Violências física, psicológica e sexual foram recorrentes. A testagem para HIV foi elevada (94,2%), com prevalência de positividade de 30,8%. Foi observada forte associação entre uso ativo da substância e infecção. Apesar da alta exposição, apenas 34,6% das mulheres relataram uso regular de preservativo. A adesão à PrEP foi de 13,5% e à PEP, de 21,2%. Os achados evidenciam a importância de fortalecer ações de Redução de Danos com recorte de gênero e raça, ampliar o acesso à prevenção combinada e integrar políticas públicas sensíveis às múltiplas vulnerabilidades enfrentadas por essas mulheres.</p>2025-08-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1016Desafios da intersubjetividade na relação com o outro: elaborações possíveis a partir da Fenomenologia e o Existencialismo de Sartre2025-08-05T13:44:24-07:00Mailson Nogueira Alvesmailson.nogueira@posgrad.ufsc.brMariana Helloá de Oliveira Gomesmariana.hogomes@unitau.brAndressa Laurentiandressalaurentipsi@gmail.com<p>Buscando entender como surgem as formas de opressão do sujeito através da percepção do outro e a tentativa de negação da liberdade, examinamos as contribuições científicas de autores como Sartre, Fanon, Simone de Beauvoir, Grada Kilomba, entre outros que auxiliaram no entendimento da estrutura do para-si, sua relação com o outro e quando ele se torna o opressor e suas formas de violência. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica de artigos relacionados à temática, buscando leituras que discorram sobre a relação entre a inserção do ser no mundo e as violências construídas ao longo da história, as quais se reproduzem nas práticas opressoras.</p>2025-08-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1019Santo Amaro, onde a dificuldade vira rotina e suas múltiplas dimensões: ma análise à luz da Psicologia Ambiental2025-08-06T08:32:22-07:00Betania Macielbetaniamaciel@gmail.comIsabela Limabetaniamaciel@gmail.comJuliana Andradebetaniamaciel@gmail.comMárcia Amaralbetaniamaciel@gmail.comRoberta Christini Sousa Lirabetaniamaciel@gmail.comMaria de Fátima Batista Costaarcenicopessoa@gmail.com<p align="justify">A partir da precariedade vivida no bairro de Santo Amaro, Recife e sob a perspectiva da Psicoloia Ambiental, exploramos omo a precariedade urbana afeta diferentemente os indivíduos. Transeuntes desenvolvem dessensibilização à miséria observada, moradores em condições intermediárias vivem tensões entre privilégio relativo e vulnerabilidade próxima, enquanto os mais pobres experimentam desamparo aprendido e incorporação da precariedade à identidade. A presença de dois cemitérios históricos intensifica a melancolia ambienta. Reforçamos a necessidade de intervenções integradas que abordem tanto a infraestrutura física quanto os impactos psicossociais e simbólicos da precariedade, valorizando a resiliência psicossocial das comunidades vulneráveis.</p>2025-08-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1022REFLEXÕES SOBRE A IDEIA DE SUJEITO EM LACAN2025-09-01T12:42:17-07:00Maria do Socorro Furtado Bastosmariabastos@esuda.edu.brRosana Macedo da Silvarosana.macedo@gmail.com<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A ideia de sujeito é um tema complexo que permeia diversas áreas do conhecimento, desde a filosofia até a sociologia, passando pela Psicologia. Ao longo da história, diferentes teorias têm abordado o sujeito nesse processo, destacando a influência de fatores internos e externos na formação da identidade individual. Analisando o sujeito e como ele interage com os elementos do contexto social, cultural e histórico para forjar sua identidade única. Pretende-se compreender as dinâmicas que o moldam, considerando conceitos lacanianos de o (grande) Outro, Estágio do Espelho, Objeto a e Nome-do-pai. A metodologia é da base de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PUBMED) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que abordassem a ideia do sujeito dentro do referencial teórico de Lacan. Entendendo que a ideia do sujeito e da sua subjetividade é um processo dinâmico e multifacetado, no qual o próprio sujeito desempenha um papel central. Na análise revelou que a identidade individual é influenciada por uma interação complexa entre fatores internos, como personalidade e experiências pessoais, e fatores externos, como cultura, sociedade, bem como aspectos como emoções e pensamentos, normas sociais e experiências interpessoais. Entende-se que o sujeito construindo a sua subjetividade é tanto ativo quanto passivo, pois ele é simultaneamente moldado por seu ambiente e é agente de sua própria formação. Portanto, compreender e respeitar a diversidade de experiências e perspectivas individuais é fundamental para uma sociedade mais inclusiva e justa.</span></span></p>2025-09-16T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1039Síndrome metabólica, estresse crônico e transtornos psiquiátricos: a influência do eixo HipotálamoHipófise-Adrenal na neuroinflamação e disfunção cognitiva 2025-09-11T12:49:19-07:00Cristina Cardoso Gonçalves da Rocha Coimbracristinacardosopsicologia@gmail.comDayse Maria Vasconcelos de Deusdayvasconcelos@gmail.com<p>A síndrome metabólica (SM) é uma condição complexa e multifatorial, cuja ocorrência tem sido associada à desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e a diversas condições psiquiátricas, como transtorno depressivo maior, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, esquizofrenia, transtorno borderline e transtorno bipolar. Esses fatores podem impactar negativamente funções cognitivas essenciais, como a memória e a capacidade de tomar decisões. Apesar da crescente evidência científica sobre essa correlação, ainda há lacunas no conhecimento entre profissionais da saúde e estudantes de psicologia quanto à influência da SM sobre o funcionamento cerebral e sua relação com o HPA. Diante disso, torna-se essencial investigar os mecanismos neuroendócrinos e inflamatórios envolvidos, visando ampliar a compreensão sobre os impactos da SM nas habilidades cognitivas e contribuir para estratégias diagnósticas eficazes. A pesquisa destacou o papel do estresse crônico na desregulação neuroendócrina. Em situações prolongadas de estresse, há resistência aos efeitos antiinflamatórios dos glicocorticoides, como o cortisol, resultando em inflamação persistente no sistema nervoso central. A obesidade, componente central da SM, induz respostas imunológicas inflamatórias, elevando o risco para diabetes tipo 2 e agravando a resistência à insulina. Evidências sugerem que essa disfunção pode prever piora clínica, resistência terapêutica e agravamento da SM. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão integrativa da literatura, com abordagem hipotético-dedutiva, baseada em artigos internacionais dos últimos dez anos, com foco em estudos quantitativos disponíveis na base PubMed, utilizando termos como “Síndrome Metabólica”, “Depressão Atípica”, “Transtornos Psiquiátricos”, “Alterações Cognitivas” e “Eixo HPA”. A análise dos dados buscou identificar padrões, mediadores biológicos e implicações clínicas relevantes para o campo da saúde mental.</p>2025-09-15T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/1041Os arruamentos da morte: memórias paisagísticas dos cemitérios públicos nos arrabaldes recifenses oitocentistas 2025-09-30T17:29:02-07:00Vanessa Viviane de Castro Sialvanessa.sial@ufpe.brAlberto Lopes da Silva Júnioralberto.silvajunior@ufpe.brCláudia Alves de Oliveiraclaudia.oliveira@ufpe.brSérgio Francisco Serafim Monteiro da Silvasergio.serafim@ufpe.br<p>O impacto das epidemias de meados do século XIX, no surgimento e descentralização de espaços públicos destinados à morte na província de Pernambuco, partindo de sua capital e atravessando divisões religiosas e administrativas fronteiriças demanda uma frente interdisciplinar para sua análise, compenetrada na interface entre autos legais, projetos conceituais de elevações, planos arquitetônicos e dados cartográficos voltados ao entendimento das especificidades adquiridas pelos exemplares de diferentes freguesias dos arrabaldes Recifenses ao longo da onda de pavimentação urbana resultante do cenário de crise sanitária. Observamos, para além dos efeitos do discurso médico reverberado na acepção de lugares apartados do convívio as constantes diacrônicas contidas nas renegociações de valores simbólicos manifestos nos mesmos e em seus entornos.</p>2025-10-02T00:00:00-07:00Copyright (c) 2025 Revista Hum@nae