https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/issue/feedRevista Hum@nae2024-10-22T04:46:44-07:00Profa. Dra. Betania Macielbetaniamaciel@gmail.comOpen Journal Systems<p style="font-size: 14px; text-align: justify;">HUM@NAE é uma revista eletrônica semestral, publicada pela Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, de caráter científico e orientada para o debate sobre questões controversas do mundo contemporâneo que exigem uma compreensão interdisciplinar para o desenvolvimento científico regional.</p><p style="font-size: 14px; text-align: justify;"><strong>ISSN: 1517-7602</strong></p>https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/966Racismo e xenofobia: dois lados de uma mesma moeda?2024-02-02T13:29:24-08:00Leonardo Feijóleofeijo28@gmail.comRegina Glória Nunes Andradereginagna@terra.com.br<p>Aprofundando a questão do racismo dentro do contexto sócio-político e histórico da imigração, colocando em xeque a nossa herança escravocrata, buscamos dialogar com os conceitos de “xeno-racismo”, “racismo cultural” e “necropoder”. Então mesmo que os negros escravos não tenham sido imigrantes, os migrantes negros de hoje ainda sofrem com essa herança. A questão principal a ser abordada é o fato deles serem duplamente negados e excluídos (por não serem brancos e por não serem “patriotas”). Com isso, aprofundara-se as ideias do racismo como herança transcultural/transgeracional, ao fazer um diálogo de Mbembe com Laurentino Gomes, dando exemplos da atualidade (com filmes, romances, fatos, dados e eventos sociopolíticos etc) e da história, como o emblemático caso de Machado de Assis (que era filho de imigrante; a mãe portuguesa Maria Leopoldina). O conceito de inconsciente e recalque social também é de suma importância para amarrar o debate, que discute a memória e a identidade de todo um povo renegado. Há outras comparações relevantes também, sobre os corpos dos escravos que desapareciam no mar e os migrantes contemporâneos que desaparecem pelas mortes em alto-mar (em oposição aos rituais fúnebres cuidadosos de faraós, por exemplo). Referências literárias, como o antológico poema de Castro Alves (um olhar de dentro) complementam a análise científica junto das análises das artes plásticas, como as pinturas do francês Baptiste Debret (um olhar de fora).</p>2024-11-25T00:00:00-08:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/988Abertura das Olimpíadas de Paris 2024: inconsciente coletivo, narcisismo, sublimação2024-10-22T04:46:44-07:00Osório Macedo Barrettoosoriobarretto@gmail.com<p>A análise da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 revela profundas camadas de significado psicológico e social. A partir de conceitos junguianos e freudianos, observa-se como o evento manifesta elementos do inconsciente coletivo através de símbolos universais e rituais compartilhados. O texto explora o narcisismo das pequenas diferenças na apresentação da identidade francesa, bem como a função do esporte como sublimação de impulsos agressivos que, historicamente, encontravam vazão em conflitos armados. Argumenta que a cerimônia atua como um ritual de passagem, onde identidades individuais se fundem temporariamente em uma experiência coletiva, gerando um fenômeno de contágio psíquico entre participantes e espectadores. Assim, o evento transcende sua natureza esportiva, configurando-se como uma expressão da psique coletiva e um momento de celebração dos ideais civilizatórios através do esporte e da cultura.</p>2024-10-22T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/970A situação dos sistemas de automação predial das edificações na cidade do Recife2024-02-11T07:43:03-08:00Emanoel Silva Amorimesa7@poli.brGirlândia de Morais Sampaiogms8@poli.br<p>A pesquisa consiste na visita a 40 (quarenta) edificações residenciais, comerciais da Cidade do Recife para verificar e existência e a situação que se encontram os sistemas de automação predial. Para obtenção dos dados da pesquisa foram visitadas 40 edificações localizadas na Cidade do Recife e verificado os tipos de sistemas de automação utilizados e analisados se estão funcionando de forma adequada. No momento da visita foi realizado registro fotográfico dos dispositivos encontrados e preenchimento de um cheklist. Com a análise dos resultados foi possível observar o pequeno crescimento do emprego de sistemas de automação predial nos grandes empreendimentos comerciais e a quase inexistência nas edificações residenciais. Os dispositivos encontrados estão muito defasados em relação aos sistemas que encontramos em cidades mais desenvolvidas, como por exemplo, as fachadas biométricas que são utilizadas para aumentar o conforto ambiental no interior dos edifícios além dos sistemas móveis como brises, persianas, cortinas e as próprias janelas facilitam no controle da luz natural no ambiente.</p>2024-10-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/941Sobrados Novo Jardim, Jirau Arquitetura: uma Produção Flexível para Expansão Planejada2023-09-11T18:03:06-07:00Liliana Adriãoliliaadriao@gmail.comGiovanna Numerianogi.numeriano@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">As habitações de interesse social por vezes não oferecem condições satisfatórias de habitabilidade. Buscando um modo que atenda às necessidades básicas da população, e se torne uma alternativa eficiente para a construção de habitações sociais, o presente trabalho apresenta tipologias construtivas de habitações sociais baseadas nos conceitos de flexibilidade. São moradias em que as alterações dos arranjos espaciais e usos foram previstas pelos projetistas, possibilita aos futuros moradores modificação na configuração da moradia sem grandes alterações espaciais, o trabalho apresenta e analisa como exemplo bem-sucedido de tal tipologia habitacional, os Sobrados Novo Jardim do Jirau arquitetura, localizados em Pernambuco, na cidade de Caruaru.</span></p> <p> </p>2024-08-26T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/979Centros de convivência como estratégias de fortalecimento da autonomia de pessoas em vulnerabilidade social2024-06-03T06:54:30-07:00José Lucas Gabriel Gomes Fragosojoselucasggf@gmail.comJosé Arturo Costa Escobarescobarneip@gmail.com<p class="Standard" style="margin-right: -.05pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: 150%;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; font-family: 'Arial',sans-serif;">Esta pesquisa foi realizada no Centro de Convivência (CC) da Escola Livre de Redução de Danos, tecnologia social de saúde mental aplicada ao usuário de drogas lícitas e ilícitas e em situação de extrema vulnerabilidade. Foi buscada uma escrita de forma implicada e sem propor uma pretensa e enganosa neutralidade, evidenciando o papel da autoria analítica, sobre o que se passou em mim ao longo do período convivido junto às pessoas. O objetivo da pesquisa foi avaliar os impactos das intervenções e práticas de redução de riscos e danos (RD), com foco no traçado do perfil das pessoas atendidas, descrição de atividades com mulheres e ações de Redução de Danos no carnaval, assim como, avançar na compreensão dos marcadores sociais de raça e gênero nessa população. Foi realizada em duas etapas: a análise das Fichas de Acolhimento (FICA), para o traçado de perfil das pessoas que frequentam o lugar; e a etapa de observação participante e análise documental, fundamentais para a verificação das minúcias do cotidiano no CC e descrição das atividades em seus processos de planejamento, execução e monitoramento. Os conceitos de interseccionalidade e de encruzilhada foram aplicados para a análise e discussão dos dados documentais e observacionais. Os momentos vivenciados no CC oportunizaram a promoção dos vínculos entre todas as pessoas que ali conviviam, cada uma com seus motivos respectivos: como a equipe de redução de danos, o pesquisador e as pessoas que ali estavam para utilizar dos serviços ofertados (atenção básica de saúde e oficinas, por ex.). Observamos um lugar que foi capaz de reduzir o espaço que o uso de drogas ocupa na rotina; do todo, do que o faz problemático, para um espaço de menor prejuízo no cotidiano. Foi percebido que o CC é um lugar onde podemos viver uns com os outros, com desafios e alegrias de se partilhar um espaço coletivo. </span></p>2024-08-12T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/980Mãos sagradas: percepções de parteiras tradicionais acerca da vivência do parto sob a ótica da espiritualidade2024-06-26T18:28:20-07:00João Victor da Silva Rodriguesvictorodrigues.ifpe@gmail.comLilian Silva Sampaio de Barroslssampaiobarros@hotmail.comJuliana Vaz da Costa Coelhojuliana_coelho_ferraz@hotmail.comClarissa de Oliveira Gomes Marques da Cunhaclarissa.marques@upe.br<p>O parto é um assunto que transita entre mundos diversos, faz parte da própria história da humanidade. Durante anos a assistência à parturiente ficava a cargo das parteiras, mulheres que eram responsáveis pela assistência ao parto, bem como cuidados com o puerpério e recém-nascido. A espiritualidade pode fornecer apoio ou impacto na tomada de decisão durante a gravidez contínua, no entanto, se evidenciam problemas para a prestação de cuidados por profissionais da área de saúde, tendo em vista atender a dimensão espiritual dos pacientes . Nosso objetivo é identificar se as parteiras tradicionais utilizam práticas da espiritualidade durante o parto domiciliar na perspectiva do cuidado integral. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na Associação de Parteiras de Caruaru-PE, no período de Fevereiro de 2023. A amostra foi constituída por Parteiras Tradicionais com experiências na assistência ao parto domiciliar. Os dados foram coletados por meio de entrevista através de um roteiro de entrevista adaptado por meio de Grupos Focais. Em seus relatos, as Parteiras demonstram grande influência da fé e da espiritualidade em suas assistências, como o uso da oração, de objetos sagrados, da ligação com um ser superior e o uso de ervas, chás e elementos da natureza, que segundo as mesmas possuem sucesso quando usadas no momento do parto, o que corrobora com estudos da área que colocam a religiosidade/espiritualidade como importante ferramenta de apoio em momentos de grande impacto como no nascimento, o que requer mais estudos por parte dos profissionais de saúde.</p>2024-08-12T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/982Uso da Inteligência Artificial (IA) na análise e identificação da adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)2024-10-02T13:30:10-07:00João Freire Abramowiczjoao.freire@esuda.edu.brHeuryk Wylk Éboli da Silvahwes@ecomp.poli.br<p>O avanço da tecnologia e a crescente digitalização das atividades empresariais resultaram em um aumento significativo na coleta e tratamento de dados pessoais. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil estabelece diretrizes rigorosas para a proteção desses dados, impondo desafios às empresas na adequação de seus contratos e tratamento de dados. Este artigo investiga o uso de Inteligência Artificial (IA) para identificar a conformidade de documentos e sistemas empresariais com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Com o aumento da regulamentação de dados, as empresas precisam garantir que seus processos e contratos estejam de acordo com as exigências legais. Utilizando técnicas como Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Redes Neurais, a IA facilita a análise automatizada de cláusulas contratuais e políticas internas, aumentando a eficiência e reduzindo o risco de penalidades. Resultados mostraram que a IA pode alcançar alta acurácia na detecção de inconformidades, sendo uma ferramenta promissora para empresas.</p>2024-10-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@naehttps://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/983A rede de atenção posicossocial e a oferta de Psicoterapia Clínica frente aos impactos da covid-19 numa capital do Nordeste brasileiro2024-10-01T10:53:28-07:00Henrique Landim Santoshenriquelandimfotos@gmail.comMaria Carmelita Maia e Silvacarmelitamaia@gmail.comCláudia Cristina Lima de Castroclaudiaclcastro@gmail.comRodrigo Lustosa de Oliveirarodrigolustosamed@gmail.com<p>As pandemias são caracterizadas pela rápida transmissão do vetor infectante, causando impacto direto e indireto nos hábitos, costumes e contextos sociais, impactando diretamente na saúde mental da população. <strong>Objetivo</strong>: identificar a percepção dos profissionais RAPS sobre a oferta de psicoterapia clínica frente aos impactos da pandemia da covid-19. <strong>Método:</strong> elaborado instrumento de coleta semiestruturado composto por 25 variáveis e aplicado durante reuniões técnicas virtuais e aplicado questionário virtual em equipes dos CAPS de Recife. <strong>Resultados:</strong> Foram contabilizadas 215 respostas, a maioria de sexo feminino (83,1%), de faixa etária entre 30 e 39 anos (37,4%) e raça/cor autodeclarada branca (45,8%) e parda (44,9%). A maioria atuou nos serviços durante o período pandêmico (95,8%) e 100% afirmam que o evento impactou na saúde mental da população. 90,1% dos profissionais promoveram atendimentos a crise vinculados aos impactos da pandemia relacionados a transtornos de ansiedade (20,1%) e transtornos depressivos (19,8%). Sobre os entraves na obtenção de vagas para psicoterapia, 26,2% classificaram como insuficiente o número de profissionais especializados em atuação na rede e 45% das respostas indicaram a possibilidade de agravamento no quadro biopsicossocial mediante ao não oferta. Referente ao tempo de espera nos ambulatórios do SUS, 44% afirmaram esperar de seis a dois anos de espera por uma vaga. <strong>Conclusão:</strong> Os impactos psíquicos relacionados aos efeitos pandêmicos reforçam a necessidade de maior investimento nas equipes multiprofissionais, garantindo assim a oferta de cuidado integral de qualidade compartilhado entre os diferentes níveis de assistência, de forma a garantir uma melhor qualidade de vida para população.</p>2024-10-07T00:00:00-07:00Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae