Revista Hum@nae
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<p style="font-size: 14px; text-align: justify;">HUM@NAE é uma revista eletrônica semestral, publicada pela Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, de caráter científico e orientada para o debate sobre questões controversas do mundo contemporâneo que exigem uma compreensão interdisciplinar para o desenvolvimento científico regional.</p><p style="font-size: 14px; text-align: justify;"><strong>ISSN: 1517-7602</strong></p>Faculdade de Ciências Humanas - ESUDApt-BRRevista Hum@nae1517-7602<div><p class="western">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ol> <li><p class="western">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista <strong>Fronteiras da Educação</strong> o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</p> </li><li><p class="western">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p> </li><li><p class="western">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.</p> </li></ol></div>O ouvido que não ouve, mas escuta...o silêncio que fala
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<p>Na clínica psicanalítica, tanto a escuta ativa quanto o silêncio possuem papel crucial. A habilidade do analista de escutar é essencial, mas a capacidade do paciente de se abrir e ser escutado é igualmente vital para o sucesso da análise. Interpretações mal formuladas, que não consideram o estado receptivo do paciente, podem gerar resistência e atrasar o progresso terapêutico. O silêncio, em sua multiplicidade de significados, seja como sinal de resistência ou de acesso ao inconsciente, exige uma decodificação atenta por parte do analista. O poeta Fernando Pessoa destaca a complexidade desta tarefa ao afirmar “É fácil trocar as palavras, difícil é interpretar os silêncios!”, assim interpretar os silêncios é mais desafiador do que trocar palavras. Em síntese, a psicanálise reconhece tanto a potência das palavras quanto a profundidade do silêncio.</p>Osório Macedo Barretto
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2024-02-062024-02-06181Atualizações sobre o sistema dopaminérgico: neuroplasticidade, adolescência, envolvimentos com Esquizofrenia, Transtorno Obsessivo Compulsivo e TDAH
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<p>As vias dopaminérgicas são apontadas em diversas pesquisas por estarem envolvidas em vários transtornos e doença mental. O não reconhecimento da participação deste sistema em transtornos mentais, desencadeados por fatores epigenéticos, pode comprometer possibilidades de intervenções em momentos oportunos e preventivos na infância e adolescência de um indivíduo. Sendo, para tanto, pertinente oferecer um panorama atual sobre o envolvimento de áreas neuroanatômicas das vias dopaminérgicas, visando fornecer insights de pesquisas e elementos apoiadores para a prática clínica na psicologia. A compreensão das implicações destas neuromodulações do sistema dopaminérgico, sobretudo, na adolescência pode ser um passo primordial na promoção de intervenções mais assertivas e potencialmente preventivas, visto que este sistema está envolvido em inúmeras funções cognitivas superiores e que passa por robustas modificações em fases específicas do desenvolvimento maturacional do cérebro. Para isso, a presente pesquisa se baseou, primordialmente, na busca por trabalhos publicados na plataforma PubMed, referente aos últimos cinco anos, trabalhos estes que consideraram temas como “vias dopaminérgicas”, “adolescência”, “TDAH”, “Esquizofrenia”, “TOC” e “neuroplasticidade”. A análise crítica destes estudos proporcionou uma síntese das descobertas mais recentes sobre o sistema dopaminérgico e a relação de suas disfunções com determinados transtornos. A atualização sobre este conhecimento oferece aos profissionais de psicologia elementos para desenvolver intervenções terapêuticas cognitivas mais eficazes e orientadas para resultados desejados, visto que a ênfase na plasticidade durante a adolescência e a intervenção preventiva para indivíduos com predisposição genética destacam a relevância para a utilização prática desse conhecimento, a fim de promover uma melhor qualidade de vida.</p>Amanda Kedma LemosCristina Cardoso Gonçalves da Rocha CoimbraDayse Maria Vasconcelos de Deus
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2024-02-062024-02-06181Edifícios em altura multifamiliares 1961-1996 na cidade do Recife-PE: arquitetos discípulos da modernidade
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<p><span style="font-weight: 400;">A transformação da paisagem urbana recifense entre 1961 e 1996 destaca-se pela ascensão de edifícios em altura multifamiliares regulamentados inicialmente pelo Código de Obras de 1961, sucedido pelas legislações de 1983 e 1996. Enfocando os arquitetos influenciados pela Escola Pernambucana, como Vera Pires, Edson Pontes, Alexandre Maçães e Wandenkolk Tinoco, a pesquisa utiliza a análise de dados por meio de redesenhos de plantas obtidos nos registros da prefeitura. Além disso, aborda a discussão sobre a Escola Pernambucana, destacando a trajetória dos pioneiros Mário Russo, Acácio Gil Borsoi e Delfim Amorim. O estudo busca traçar a continuidade da influência desses arquitetos discípulos, examinando suas contribuições para a arquitetura em altura na cidade do Recife e suas conexões com a Escola Pernambucana, proporcionando uma compreensão abrangente do desenvolvimento vertical multifamiliar na cidade.</span></p>Liliana AdriãoGiovanna NumerianoMaria de Fátima CardosoArthur MonteVinesof Ricardo
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2024-02-072024-02-07181Estudos para elaboração de projetos de espaços urbanos compartilhados
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<p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 3.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;">As cidades poder ser estudadas como meio de sobrevivência das pessoas, onde são utilizados seus recursos para moradia, lazer e trabalho, mas o crescimento constante da população na área urbana e a utilização da sua infraestrutura de forma desordenada têm causado problemas para as pessoas e meio ambiente. As diferentes maneiras como as pessoas se deslocam nas vias urbanas, por exemplo, automóveis, motocicletas, transporte urbano, caminhão, bicicleta e caminhada, são subsídios para estudos mais aprofundados sobre sua influência no ambiente. Em muitas cidades brasileiras as pessoas investem no deslocamento individual e consequentemente ocorre à diminuição do uso do transporte público proporcionando um aumento na frota urbana, onde é constatada a presença de congestionamentos constantes, ruídos, poluição do ar, elevação do número de acidentes e problemas de saúde. Com o intuito de apresentar exemplos de boas práticas da mobilidade urbana sustentável, com ênfase nos espaços compartilhados. No presente trabalho utilizou-se como método, a pesquisa bibliográfica focando estudos que ainda estão em fase de testes, como também exemplos que já estão sendo aplicados, demonstrando resultados positivos e satisfatórios tanto para pessoas quanto para o meio ambiente. Com a análise do que ocorre em outros países, é possível que os gestores do trânsito brasileiro possam estudar e desenvolver projetos pilotos aplicados nas áreas de deslocamento urbano buscando alternativas que sejam viáveis para a população, proporcionando melhor qualidade de vida e maior preservação ao meio ambiente.</span></p>Emanoel Silva de AmorimKássia Benevides Martins Gomes
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2024-02-072024-02-07181Inclusão digital e Ensino Superior no contexto do ensino remoto: vivência(s) de licenciandos/as em Pedagogia da UFPE
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<p>Diante da emergência sanitária apresentada pela epidemia da covid-19, a inclusão digital se tornou o centro da atenção de ações de mitigação no campo educacional, a luz do ensino remoto. Particularmente na educação superior com o Plano Induzido da Matriz de Análise de Inclusão Digital, buscamos responder a seguinte questão: como os/as licenciandos/as de Pedagogia contemplados/as pelo edital de inclusão digital da PROAES vivenciaram no seu cotidiano as ações propostas pelo Projeto REVID-UFPE no contexto do ensino remoto? Para isso, o mesmo tem como objetivo geral de investigar como os/as estudantes de Pedagogia beneficiados pelo Projeto REVID-UFPE e como percebem as ações desenvolvidas à luz da Matriz de Análise de Inclusão Digital no plano Induzido. Esta pesquisa possui abordagem qualitativa, de natureza aplicada de caráter descritivo e exploratório. Para coleta, foi optado pela pesquisa-participante, revisão de literatura, análise documental, observação participante e entrevistas semiestruturadas individuais com 6 sujeitos estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco, foi realizada a análise de conteúdo e foi organizado em três categorias: (1) experiências educativas vivenciadas pelos/as licenciandos/as; (2) vivências de inclusão digital pelos estudantes e (3) concepções de ID dos estudantes de Pedagogia, a seguir. Ao longo desta pesquisa foi possível observar que as experiências variaram entre situações positivas e negativas, refletindo a complexidade desse contexto de transição para o ensino remoto, situações desafiadoras, como problemas técnicos durante as aulas síncronas e dificuldades no uso dos aplicativos. Além das questões relacionadas à inclusão digital, também foram identificadas concepções dos estudantes sobre o contexto mais amplo das aulas remotas. Diante dessas reflexões, é fundamental compreender a ID não apenas como um processo de aquisição de habilidades técnicas, mas também como uma prática social que requer sensibilidade, acolhimento e compreensão das necessidades dos estudantes. Portanto, este estudo destacou a importância de compreender e valorizar as vivências dos estudantes em relação à inclusão digital, buscando aprimorar as práticas educacionais que proporcionem não só a emancipação sociodigital, mas a superação efetiva das desigualdades na formação dos sujeitos.</p>Estefane Domingos de SouzaMarcelo SabbatiniMaria Auxiliadora Soares Padilha
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2024-02-222024-02-22181TItulação de terras quilombolas em Pernambuco e os desdobramentos para o direito à saúde quilombola: análise a partir da experiência do projeto SER Quilombola
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<p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 3.0pt;">Buscando compreender como a medida a (in)existência de titulação de terras quilombolas em Pernambuco afeta o acesso ao direito à saúde da população quilombola no Estado, refletimos como os dados oficiais dispostos por órgãos estatais (IBGE, FCP, INCRA) e das experiências vivenciadas no projeto de inovação pedagógica intitulado “SER QUILOMBOLA”, parceria entre a UPE-DPU-UFPE serão utilizados na ponderação sobre as consequências da (não)regularização fundiária gera para fins de efetivação de políticas públicas de saúde para a população quilombola do Estado de Pernambuco. Dessa forma, tratamos de evidenciar que a efetiva titulação para além dos campos formais, trata-se de direito instransponível para um pleno acesso à saúde.</p>Igor Luiz Nascimento MatiasClarissa de Oliveira Marques da Cunha
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2024-02-072024-02-07181Recife sob minhas lentes: Recife plural, histórias diversas, diversas histórias
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<p>A cidade do Recife é formada pela diversidade de pessoas, circunstâncias, culturas, estéticas e afins, e o modo como cada indivíduo vê a cidade é moldado por suas diversas formações, revelando diferentes perspectivas de um único ponto. A partir desta provocação surge a proposta de uma exposição de fotografias, com mesas de conversa sobre as diferentes perspectivas da cidade do Recife, suas composições e contrastes. O presente artigo é fruto da 1ª Exposição de Fotografias, por tema “Recife sob minhas lentes: Recife plural, diversas histórias, histórias diversas”, realizado na Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA, no segundo semestre de 2023, organizado pelos graduandos Marcos Lins, Vitor Ng e Giovanna Numeriano, sob a orientação da Professora Dra. Fátima Costa. O evento surgiu do diálogo sobre a cidade do Recife e suas múltiplas facetas e impressões de cada morador. O evento contou a exposição de quarenta fotografias de fotógrafos profissionais e amadores, postas no pátio da faculdade, expondo os materiais submetidos por alunos e professores que desejaram compartilhar suas perspectivas sobre a cidade. Além disso, foram realizadas rodas de conversa com profissionais e acadêmicos em diferentes perspectivas, construindo assim uma visão interdisciplinar para a comunidade acadêmica.</p>Marcos Henrique Lins de OliveiraVitor Viana Soares NgGiovanna Barros Magalhães NumerianoMaria de Fátima Batista CostaPedro Paulo Viana FigueiredoNancy Siqueira NeryLiliana de Souza Adrião
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2024-02-072024-02-07181