Revista Hum@nae https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae <p style="font-size: 14px; text-align: justify;">HUM@NAE é uma revista eletrônica semestral, publicada pela Faculdade de Ciências Humanas ESUDA, de caráter científico e orientada para o debate sobre questões controversas do mundo contemporâneo que exigem uma compreensão interdisciplinar para o desenvolvimento científico regional.</p><p style="font-size: 14px; text-align: justify;"><strong>ISSN: 1517-7602</strong></p> Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA pt-BR Revista Hum@nae 1517-7602 <div><p class="western">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ol> <li><p class="western">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista <strong>Fronteiras da Educação</strong> o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.</p> </li><li><p class="western">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p> </li><li><p class="western">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.</p> </li></ol></div> O ouvido que não ouve, mas escuta...o silêncio que fala https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/967 <p>Na clínica psicanalítica, tanto a escuta ativa quanto o silêncio possuem papel crucial. A habilidade do analista de escutar é essencial, mas a capacidade do paciente de se abrir e ser escutado é igualmente vital para o sucesso da análise. Interpretações mal formuladas, que não consideram o estado receptivo do paciente, podem gerar resistência e atrasar o progresso terapêutico. O silêncio, em sua multiplicidade de significados, seja como sinal de resistência ou de acesso ao inconsciente, exige uma decodificação atenta por parte do analista. O poeta Fernando Pessoa destaca a complexidade desta tarefa ao afirmar “É fácil trocar as palavras, difícil é interpretar os silêncios!”, assim interpretar os silêncios é mais desafiador do que trocar palavras. Em síntese, a psicanálise reconhece tanto a potência das palavras quanto a profundidade do silêncio.</p> Osório Macedo Barretto Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-06 2024-02-06 18 1 Atualizações sobre o sistema dopaminérgico: neuroplasticidade, adolescência, envolvimentos com Esquizofrenia, Transtorno Obsessivo Compulsivo e TDAH https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/968 <p>As vias dopaminérgicas são apontadas em diversas pesquisas por estarem envolvidas em vários transtornos e doença mental. O não reconhecimento da participação deste sistema em transtornos mentais, desencadeados por fatores epigenéticos, pode comprometer possibilidades de intervenções em momentos oportunos e preventivos na infância e adolescência de um indivíduo. Sendo, para tanto, pertinente oferecer um panorama atual sobre o envolvimento de áreas neuroanatômicas das vias dopaminérgicas, visando fornecer insights de pesquisas e elementos apoiadores para a prática clínica na psicologia. A compreensão das implicações destas neuromodulações do sistema dopaminérgico, sobretudo, na adolescência pode ser um passo primordial na promoção de intervenções mais assertivas e potencialmente preventivas, visto que este sistema está envolvido em inúmeras funções cognitivas superiores e que passa por robustas modificações em fases específicas do desenvolvimento maturacional do cérebro. Para isso, a presente pesquisa se baseou, primordialmente, na busca por trabalhos publicados na plataforma PubMed, referente aos últimos cinco anos, trabalhos estes que consideraram temas como “vias dopaminérgicas”, “adolescência”, “TDAH”, “Esquizofrenia”, “TOC” e “neuroplasticidade”. A análise crítica destes estudos proporcionou uma síntese das descobertas mais recentes sobre o sistema dopaminérgico e a relação de suas disfunções com determinados transtornos. A atualização sobre este conhecimento oferece aos profissionais de psicologia elementos para desenvolver intervenções terapêuticas cognitivas mais eficazes e orientadas para resultados desejados, visto que a ênfase na plasticidade durante a adolescência e a intervenção preventiva para indivíduos com predisposição genética destacam a relevância para a utilização prática desse conhecimento, a fim de promover uma melhor qualidade de vida.</p> Amanda Kedma Lemos Cristina Cardoso Gonçalves da Rocha Coimbra Dayse Maria Vasconcelos de Deus Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-06 2024-02-06 18 1 Edifícios em altura multifamiliares 1961-1996 na cidade do Recife-PE: arquitetos discípulos da modernidade https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/962 <p><span style="font-weight: 400;">A transformação da paisagem urbana recifense entre 1961 e 1996 destaca-se pela ascensão de edifícios em altura multifamiliares regulamentados inicialmente pelo Código de Obras de 1961, sucedido pelas legislações de 1983 e 1996. Enfocando os arquitetos influenciados pela Escola Pernambucana, como Vera Pires, Edson Pontes, Alexandre Maçães e Wandenkolk Tinoco, a pesquisa utiliza a análise de dados por meio de redesenhos de plantas obtidos nos registros da prefeitura. Além disso, aborda a discussão sobre a Escola Pernambucana, destacando a trajetória dos pioneiros Mário Russo, Acácio Gil Borsoi e Delfim Amorim. O estudo busca traçar a continuidade da influência desses arquitetos discípulos, examinando suas contribuições para a arquitetura em altura na cidade do Recife e suas conexões com a Escola Pernambucana, proporcionando uma compreensão abrangente do desenvolvimento vertical multifamiliar na cidade.</span></p> Liliana Adrião Giovanna Numeriano Maria de Fátima Cardoso Arthur Monte Vinesof Ricardo Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-07 2024-02-07 18 1 Estudos para elaboração de projetos de espaços urbanos compartilhados https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/902 <p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 3.0pt;"><span style="font-size: 12.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;">As cidades poder ser estudadas como meio de sobrevivência das pessoas, onde são utilizados seus recursos para moradia, lazer e trabalho, mas o crescimento constante da população na área urbana e a utilização da sua infraestrutura de forma desordenada têm causado problemas para as pessoas e meio ambiente. As diferentes maneiras como as pessoas se deslocam nas vias urbanas, por exemplo, automóveis, motocicletas, transporte urbano, caminhão, bicicleta e caminhada, são subsídios para estudos mais aprofundados sobre sua influência no ambiente. Em muitas cidades brasileiras as pessoas investem no deslocamento individual e consequentemente ocorre à diminuição do uso do transporte público proporcionando um aumento na frota urbana, onde é constatada a presença de congestionamentos constantes, ruídos, poluição do ar, elevação do número de acidentes e problemas de saúde. Com o intuito de apresentar exemplos de boas práticas da mobilidade urbana sustentável, com ênfase nos espaços compartilhados. No presente trabalho utilizou-se como método, a pesquisa bibliográfica focando estudos que ainda estão em fase de testes, como também exemplos que já estão sendo aplicados, demonstrando resultados positivos e satisfatórios tanto para pessoas quanto para o meio ambiente. Com a análise do que ocorre em outros países, é possível que os gestores do trânsito brasileiro possam estudar e desenvolver projetos pilotos aplicados nas áreas de deslocamento urbano buscando alternativas que sejam viáveis para a população, proporcionando melhor qualidade de vida e maior preservação ao meio ambiente.</span></p> Emanoel Silva de Amorim Kássia Benevides Martins Gomes Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-07 2024-02-07 18 1 Inclusão digital e Ensino Superior no contexto do ensino remoto: vivência(s) de licenciandos/as em Pedagogia da UFPE https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/972 <p>Diante da emergência sanitária apresentada pela epidemia da covid-19, a inclusão digital se tornou o centro da atenção de ações de mitigação no campo educacional, a luz do ensino remoto. Particularmente na educação superior com o Plano Induzido da Matriz de Análise de Inclusão Digital, buscamos responder a seguinte questão: como os/as licenciandos/as de Pedagogia contemplados/as pelo edital de inclusão digital da PROAES vivenciaram no seu cotidiano as ações propostas pelo Projeto REVID-UFPE no contexto do ensino remoto? Para isso, o mesmo tem como objetivo geral de investigar como os/as estudantes de Pedagogia beneficiados pelo Projeto REVID-UFPE e como percebem as ações desenvolvidas à luz da Matriz de Análise de Inclusão Digital no plano Induzido. Esta pesquisa possui abordagem qualitativa, de natureza aplicada de caráter descritivo e exploratório. Para coleta, foi optado pela pesquisa-participante, revisão de literatura, análise documental, observação participante e entrevistas semiestruturadas individuais com 6 sujeitos estudantes do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco, foi realizada a análise de conteúdo e foi organizado em três categorias: (1) experiências educativas vivenciadas pelos/as licenciandos/as; (2) vivências de inclusão digital pelos estudantes e (3) concepções de ID dos estudantes de Pedagogia, a seguir. Ao longo desta pesquisa foi possível observar que as experiências variaram entre situações positivas e negativas, refletindo a complexidade desse contexto de transição para o ensino remoto, situações desafiadoras, como problemas técnicos durante as aulas síncronas e dificuldades no uso dos aplicativos. Além das questões relacionadas à inclusão digital, também foram identificadas concepções dos estudantes sobre o contexto mais amplo das aulas remotas. Diante dessas reflexões, é fundamental compreender a ID não apenas como um processo de aquisição de habilidades técnicas, mas também como uma prática social que requer sensibilidade, acolhimento e compreensão das necessidades dos estudantes. Portanto, este estudo destacou a importância de compreender e valorizar as vivências dos estudantes em relação à inclusão digital, buscando aprimorar as práticas educacionais que proporcionem não só a emancipação sociodigital, mas a superação efetiva das desigualdades na formação dos sujeitos.</p> Estefane Domingos de Souza Marcelo Sabbatini Maria Auxiliadora Soares Padilha Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-22 2024-02-22 18 1 TItulação de terras quilombolas em Pernambuco e os desdobramentos para o direito à saúde quilombola: análise a partir da experiência do projeto SER Quilombola https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/959 <p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0cm 3.0pt;">Buscando compreender como a medida a (in)existência de titulação de terras quilombolas em Pernambuco afeta o acesso ao direito à saúde da população quilombola no Estado, refletimos como os dados oficiais dispostos por órgãos estatais (IBGE, FCP, INCRA) e das experiências vivenciadas no projeto de inovação pedagógica intitulado “SER QUILOMBOLA”, parceria entre a UPE-DPU-UFPE serão utilizados na ponderação sobre as consequências da (não)regularização fundiária gera para fins de efetivação de políticas públicas de saúde para a população quilombola do Estado de Pernambuco. Dessa forma, tratamos de evidenciar que a efetiva titulação para além dos campos formais, trata-se de direito instransponível para um pleno acesso à saúde.</p> Igor Luiz Nascimento Matias Clarissa de Oliveira Marques da Cunha Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-07 2024-02-07 18 1 Recife sob minhas lentes: Recife plural, histórias diversas, diversas histórias https://revistas.esuda.edu.br/index.php/humanae/article/view/969 <p>A cidade do Recife é formada pela diversidade de pessoas, circunstâncias, culturas, estéticas e afins, e o modo como cada indivíduo vê a cidade é moldado por suas diversas formações, revelando diferentes perspectivas de um único ponto. A partir desta provocação surge a proposta de uma exposição de fotografias, com mesas de conversa sobre as diferentes perspectivas da cidade do Recife, suas composições e contrastes. O presente artigo é fruto da 1ª Exposição de Fotografias, por tema “Recife sob minhas lentes: Recife plural, diversas histórias, histórias diversas”, realizado na Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA, no segundo semestre de 2023, organizado pelos graduandos Marcos Lins, Vitor Ng e Giovanna Numeriano, sob a orientação da Professora Dra. Fátima Costa. O evento surgiu do diálogo sobre a cidade do Recife e suas múltiplas facetas e impressões de cada morador. O evento contou a exposição de quarenta fotografias de fotógrafos profissionais e amadores, postas no pátio da faculdade, expondo os materiais submetidos por alunos e professores que desejaram compartilhar suas perspectivas sobre a cidade. Além disso, foram realizadas rodas de conversa com profissionais e acadêmicos em diferentes perspectivas, construindo assim uma visão interdisciplinar para a comunidade acadêmica.</p> Marcos Henrique Lins de Oliveira Vitor Viana Soares Ng Giovanna Barros Magalhães Numeriano Maria de Fátima Batista Costa Pedro Paulo Viana Figueiredo Nancy Siqueira Nery Liliana de Souza Adrião Copyright (c) 2024 Revista Hum@nae 2024-02-07 2024-02-07 18 1