Drogas: como uma paixão que devora
Resumo
No presente artigo, discorremos sobre a clínica das toxicomanias, assemelhando a dependência afetiva e a dependência química. No que diz respeito ao funcionamento da dinâmica cerebral, há uma correspondência marcante entre o apaixonado e o adicto, ambos dificilmente controlam seu desejo pelo objeto escolhido, assujeitam-se à ele, supervalorizando-o, de modo que, comumente, ficam vulneráveis e são escravizados por ele. O artigo, que contou com a ajuda de um conceito mítico e de conceitos psicanalíticos, como Narcisismo e Desamparo, teve como principal objetivo mostrar que, a paixão, está intermediariamente ligada aos tóxicos, à toxicomania, já que, mesmo não sendo química, é uma substância que pode intoxicar e, levando em conta seus efeitos entorpecedores, muitas vezes, o verdadeiro tóxico, não é uma droga em si.Downloads
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