Drogas: como uma paixão que devora

Autores

  • Nathalie Celi dos Santos Rodrigues Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA
  • José Arturo Costa Escobar

Resumo

No presente artigo, discorremos sobre a clínica das toxicomanias, assemelhando a dependência afetiva e a dependência química. No que diz respeito ao funcionamento da dinâmica cerebral, há uma correspondência marcante entre o apaixonado e o adicto, ambos dificilmente controlam seu desejo pelo objeto escolhido, assujeitam-se à ele, supervalorizando-o, de modo que, comumente, ficam vulneráveis e são escravizados por ele. O artigo, que contou com a ajuda de um conceito mítico e de conceitos psicanalíticos, como Narcisismo e Desamparo, teve como principal objetivo mostrar que, a paixão, está intermediariamente ligada aos tóxicos, à toxicomania, já que, mesmo não sendo química, é uma substância que pode intoxicar e, levando em conta seus efeitos entorpecedores, muitas vezes, o verdadeiro tóxico, não é uma droga em si.

Biografia do Autor

Nathalie Celi dos Santos Rodrigues, Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA

Psicóloga, concluinte do curso de Especialização em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química da Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA.

José Arturo Costa Escobar

Dr. em Psicologia Cognitiva, Professor Orientador do Trabalho de Conclusão de Curso da Faculdade de Ciências Humanas – ESUDA.

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Publicado

2014-11-14

Edição

Seção

Artigos Livres