A “classe -que -vive -do –trabalho” e o uso do álcool e outras drogas: uma necessária problematização no contexto da reestruturação produtiva do capital.

Autores

  • Rúbia de Kássia Faculdade de Ciências Humanas- ESUDA

Resumo

A reestruturação produtiva do capital acarreta a intensificação da exploração da força de trabalho e tem implicações relacionadas à saúde. A relevância do artigo centra-se na necessidade de problematizar as categorias trabalho e drogas no limiar das contradições tecidas pelo modo de produção capitalista. Metodologicamente pretende-se debater a questão com base na argumentação tecida por uma pesquisadora que discute drogas e gênero (MORAES, 2012; MORAES, 2010), e uma produção que versa acerca dos conceitos de trabalho e risco (SILVA, 2013), além da inclusão da análise de diplomas legais (BRASIL, 2012a; 2008b; 2001c). Objetiva-se analisar as implicações do contexto da reestruturação produtiva do capital sobre a “classe-que-vive-do-trabalho” (ANTUNES, 2010) e como este pode condicionar o lazer, ou fuga do ambiente do trabalho, ao uso abusivo do álcool e outras drogas (SILVA, 2013). Afirma-se que substâncias psicoativas funcionam como amortecedoras da exacerbada exploração da força de trabalho, engendradas no bojo da acumulação flexível.

Biografia do Autor

Rúbia de Kássia, Faculdade de Ciências Humanas- ESUDA

Assistente social graduada pela Universidade Federal de Pernambuco. Residente em Clínica Especializada em Cuidados Paliativos no Instituto de Medicina Integral Progessor Fernando Figueira- IMIP. Pós graduanda em Saúde Pública, Saúde Mental e Dependência Química na Faculdade de Ciências Humanas- ESUDA.

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Publicado

2015-01-27

Edição

Seção

Artigos Livres