A internet e as mídias digitais estão apagando a ancestralidade negra?
Resumo
Impor o esquecimento às memórias de dor e resistência das populações negras é uma prática recorrente neste país. Nas artes, ciências, religiões, espaços públicos e outros territórios de expressão do ser, a presença negra é constantemente apagada pela mão invisível da colonialidade, que impõe o esquecimento das experiências de dor, prazer e resistência de ser negro e negra no Brasil. O principal objetivo deste trabalho será demonstrar como a internet e as mídias digitais estão deixando de lado a ancestralidade negra e sua importância para o Brasil. A metodologia adotada será uma análise bibliográfica de literatura, com ênfase em livros e artigos mais atuais e relevantes. Conclui-se que a resistência que não queda aos poderes imperialistas de interdição ao saber, ser e poder das identidades subalterizadas que, pela consciência ativa de seu lugar de fala, vêm produzindo novas possibilidades de diálogo com os poderes hegemônicos.

Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
-
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista Hum@nae o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
-
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.