Os arruamentos da morte: memórias paisagísticas dos cemitérios públicos nos arrabaldes recifenses oitocentistas
Resumo
O impacto das epidemias de meados do século XIX, no surgimento e descentralização de espaços públicos destinados à morte na província de Pernambuco, partindo de sua capital e atravessando divisões religiosas e administrativas fronteiriças demanda uma frente interdisciplinar para sua análise, compenetrada na interface entre autos legais, projetos conceituais de elevações, planos arquitetônicos e dados cartográficos voltados ao entendimento das especificidades adquiridas pelos exemplares de diferentes freguesias dos arrabaldes Recifenses ao longo da onda de pavimentação urbana resultante do cenário de crise sanitária. Observamos, para além dos efeitos do discurso médico reverberado na acepção de lugares apartados do convívio as constantes diacrônicas contidas nas renegociações de valores simbólicos manifestos nos mesmos e em seus entornos.

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