A presença dos arquétipos no sincretismo afro-católico: um diálogo entre Jung e Verger
Resumo
O sincretismo Afro-Católico carateriza-se pela união de elementos de culturas distintas, nesse caso, os Santos católicos com os Orixás, os deuses Africanos. Essa amálgama se dá a nível de representação, onde a ideia ou imagem arquetípica se mantém, ou seja, a forma de representar seus deuses mudou, mas a essência e o valor arquetípico permanece. As pesquisas e teorias desenvolvidas por Carl Gustav Jung contribuem para a melhor compreensão de como se tornou possível tal acontecimento e utilizamos seu conceito de arquétipos para fundamentar esse entendimento acerca do sincretismo. Pierre Verger foi um fotógrafo Francês que se encantou pelo Candomblé quando conheceu a Bahia, e também discute sobre arquétipos, só que a partir do seu olhar antropológico e vivencial, visto que se tornou adepto do candomblé. Esses dois autores discutem sobre arquétipo e representação a partir de campos de estudo diferentes. Portanto, proponho um diálogo entre os dois, finalizando com uma breve articulação sobre a relação arquetípica presente no sincretismo Afro-Católico no Brasil.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
-
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista Hum@nae o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
-
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.