A presença dos arquétipos no sincretismo afro-católico: um diálogo entre Jung e Verger

Autores

  • Isabel Cristina de Santana Silva Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA
  • Pedro Paulo Viana Figueiredo Faculdade de Ciências Humanas ESUDA.

Resumo

O sincretismo Afro-Católico carateriza-se pela união de elementos de culturas distintas, nesse caso, os Santos católicos com os Orixás, os deuses Africanos. Essa amálgama se dá a nível de representação, onde a ideia ou imagem arquetípica se mantém, ou seja, a forma de representar seus deuses mudou, mas a essência e o valor arquetípico permanece. As pesquisas e teorias desenvolvidas por Carl Gustav Jung contribuem para a melhor compreensão de como se tornou possível tal acontecimento e utilizamos seu conceito de arquétipos para fundamentar esse entendimento acerca do sincretismo. Pierre Verger foi um fotógrafo Francês que se encantou pelo Candomblé quando conheceu a Bahia, e também discute sobre arquétipos, só que a partir do seu olhar antropológico e vivencial, visto que se tornou adepto do candomblé. Esses dois autores discutem sobre arquétipo e representação a partir de campos de estudo diferentes. Portanto, proponho um diálogo entre os dois, finalizando com uma breve articulação sobre a relação arquetípica presente no sincretismo Afro-Católico no Brasil.

Biografia do Autor

Isabel Cristina de Santana Silva, Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA

Psicóloga, graduada pela Faculdade de Ciências Humanas ESUDA.

Pedro Paulo Viana Figueiredo, Faculdade de Ciências Humanas ESUDA.

Doutor em Psicologia Social pela PUC-SP, Docente da Faculdade de Ciências Humanas ESUDA.

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Publicado

2018-01-26

Edição

Seção

Artigos