A crítica da Filosofia da Libertação: a exterioridade como princípio de emancipação
Resumo
Este artigo é baseado na perspectiva de que a Modernidade é sinônimo de Colonialidade. E nesse horizonte total, o outro é sempre o bárbaro, o nada, o não-ser. Nosso objetivo é o de explicitar a proposta da Filosofia da Libertação que consiste do desnudamento dessa produção histórica da desigualdade, por meio de um sistema-mundo eurocêntrico. As perspectivas latino-americanas insistem que a realidade contemporânea deva ser pensada a partir da exterioridade. Desde os projetos societários além Europa. Argumentamos no sentido de que um projeto emancipatório, da periferia mundial, implica no reconhecimento de uma exterioridade que ultrapassa as definições do ser, no pensamento ocidental eurocentrado.
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