A crítica da Filosofia da Libertação: a exterioridade como princípio de emancipação

Autores

  • Fabio Alves Ferreira Professor adjunto da Universidade de Pernambuco
  • Alex André Silva Graduado em Serviço Social pela Universidade de Pernambuco.

Resumo

Este artigo é baseado na perspectiva de que a Modernidade é sinônimo de Colonialidade. E nesse horizonte total, o outro é sempre o bárbaro, o nada, o não-ser. Nosso objetivo é o de explicitar a proposta da Filosofia da Libertação que consiste do desnudamento dessa produção histórica da desigualdade, por meio de um sistema-mundo eurocêntrico. As perspectivas latino-americanas insistem que a realidade contemporânea deva ser pensada a partir da exterioridade. Desde os projetos societários além Europa. Argumentamos no sentido de que um projeto emancipatório, da periferia mundial, implica no reconhecimento de uma exterioridade que ultrapassa as definições do ser, no pensamento ocidental eurocentrado.

Biografia do Autor

Fabio Alves Ferreira, Professor adjunto da Universidade de Pernambuco

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco; Mestre em Ciências da Religião com concentração em Ciências Sociais e Religião pela Universidade Metodista de São Paulo;Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Rural de Pernambuco e graduado em Teologia também pela UMESP. Tem interesse pelas seguintes áreas: Sociologia da Religião e Sociologia Rural, Estruturalismo e Pós-Estruturalismo; atuando nos seguintes temas: Pentecostalismo, reforma agraria, Movimentos Sociais, Teoria do Discurso, Identidades.
A crítica da Filosofia da Libertação: a exterioridade como princípio de emancipação

Downloads

Publicado

2021-09-16

Edição

Seção

Artigos