A representação da morte: desde o medo dos povos primitivos até a negação na atualidade
Resumo
Desde os primórdios, a morte é tida como fascínio, e ao mesmo tempo aterroriza a humanidade. Se antes a morte era uma cerimônia pública, hoje já não é. O medo da morte sempre acompanhou o ser humano, onde o mesmo tem consciência de ser mortal, apesar de negá-la constantemente, entretanto, para a psicanálise o inconsciente está convencido da sua imortalidade. Dessa forma, o homem vive no dualismo de sentimentos, passando a acionar os mecanismos de defesas. Na atualidade falar da morte gera desconforto, porque se tornou individual e solitário. O indivíduo em processo terminal passa a ser privado dos seus desejos, como também da sua morte, ficando a família responsável pela tomada de decisões, diferente da Idade Média que o homem convivia com a morte como algo natural que fazia parte da vida. Neste artigo é apresentada uma revisão bibliográfica com objetivo de compreender a representação da morte e do morrer, que ao longo do tempo sofreram várias modificações.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
-
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista Hum@nae o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
-
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
-
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.