A representação da morte: desde o medo dos povos primitivos até a negação na atualidade

Autores

  • Lidiane Feitosa Pinto ESUDA
  • Ângela Fernandes Baia Professora da Faculdade de Ciências Humanas – ESUD

Resumo

Desde os primórdios, a morte é tida como fascínio, e ao mesmo tempo aterroriza a humanidade. Se antes a morte era uma cerimônia pública, hoje já não é. O medo da morte sempre acompanhou o ser humano, onde o mesmo tem consciência de ser mortal, apesar de negá-la constantemente, entretanto, para a psicanálise o inconsciente está convencido da sua imortalidade. Dessa forma, o homem vive no dualismo de sentimentos, passando a acionar os mecanismos de defesas. Na atualidade falar da morte gera desconforto, porque se tornou individual e solitário. O indivíduo em processo terminal passa a ser privado dos seus desejos, como também da sua morte, ficando a família responsável pela tomada de decisões, diferente da Idade Média que o homem convivia com a morte como algo natural que fazia parte da vida. Neste artigo é apresentada uma revisão bibliográfica com objetivo de compreender a representação da morte e do morrer, que ao longo do tempo sofreram várias modificações.

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Publicado

2014-01-24

Edição

Seção

Artigos