Terapia cognitivo–comportamental e terapia comportamental dialética no tratamento do transtorno da personalidade borderline
Resumo
O Transtorno da Personalidade Borderline – TPB – caracteriza-se por um padrão de grande instabilidade nos aspectos de relações interpessoais, afetos, autoimagem, além de um alto grau de impulsividade. É um transtorno mental que surge na adolescência/início da vida adulta e geralmente é tratado através de psicofarmacologia e de psicoterapia, tendo esta última uma gama de abordagens teóricas diferentes. O presente artigo teve por objetivo avaliar a utilização e consequente eficácia da Terapia Cognitivo – Comportamental e da Terapia Comportamental Dialética no tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline através de uma revisão de literatura. A metodologia utilizada foi a pesquisa de estudos a partir da base de dados “Google Acadêmico” no período de 2016 a 2018, usando para a coleta de estudos os descritores Terapia Cognitivo – Comportamental, Terapia Comportamental Dialética e Borderline. Foi possível concluir que um perfil de psicoterapia mais estruturada, com papel ativo do paciente e relação terapêutica forte e colaborativa tem sido bastante utilizada e apontado excelentes resultados. Além disso, foi visto que a Terapia Comportamental Dialética, um tipo de terapia cognitivo-comportamental, tem sido a escolha principal de psicoterapia para o Transtorno da Personalidade Borderline. Por fim, o perfil do paciente borderline pode ser bem desafiador para o profissional a condução do processo terapêutico, fato que argumenta a necessidade da tríade supervisão, psicoterapia e atualização/estudo constantes. Autores como Beck (2013), Linehan (2010), Mazer, Macedo e Juruena (2017) e Figueiredo e Marques (2017) auxiliaram com sua base teórica para fundamentar tais ideias.
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