Serviço de Pronto Atendimento em Psicologia (SPA): um espaço de acolhimento aos indivíduos em sofrimento psicológico agudo
Resumo
A presente pesquisa exploratória de revisão bibliográfica tem por objetivo analisar criticamente as políticas públicas no Brasil que institucionalizaram o plantão psicológico enquanto forma de acolhimento emergencial aos indivíduos em sofrimento psicológico agudo. Identificou-se que o primeiro plantão psicológico foi implantado no Instituto de Psicologia da USP (IPUSP) em 1970, período em que o curso de psicologia fora também reconhecido enquanto profissão no Brasil. O objetivo principal do plantão psicológico era a profissionalização dos alunos de graduação do curso de psicologia, assim como acolher a demanda reprimida por este serviço na rede pública. Depreendeu-se da leitura dos artigos científicos, que o plantão psicológico é passível de ser inserido em qualquer contexto, pois Delegacias, ONGs, Escolas Públicas e Privadas, têm sido beneficiados com a implantação do mesmo. Sugere-se que no ambiente hospitalar devido a complexidades da assistência desenvolvida torna-se um local com frequentes emergências psicológicas apresentadas por profissionais e pacientes, sinalizando a necessidade de se refletir na possibilidade de implantar Serviços de Pronto Atendimento em Psicologia - SPA. Identificou-se que foram implantados pontualmente alguns serviços de pronto atendimento em psicologia no modelo 24h nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, e denotado sua ausência total nos demais estados das regiões brasileiras. Para o estado de Pernambuco a Política Pública de implantação de Plantão Psicológico nos hospitais de referência, virá em resposta a uma dívida histórica de atendimento psicoterápico, contribuindo assim para diminuição de doenças psicossomáticas, psiquiátricas, cancerígenas, cardiovasculares, dermatológicas, gastroenterológicas, entre outras.
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