Educação índigena como alternativa ao modelo desenvolvimentista: reflexões a partir do povo Xukuru de Ororubá
Resumo
A partir da Constituição Federal de 1988 tem-se o reconhecimento dos direitos indígenas, bem como de novas perspectivas quanto aos projetos de vida. É nesse contexto que a educação indígena se insere enquanto direito social, que tem como pressuposto processos de rompimentos de invisibilidades, possibilitando resistências e afirmação das identidades. Desse modo, a pesquisa teve como objetivo avaliar em que medida a efetivação da educação indígena colabora para alternativas ao modelo desenvolvimentista no território indígena Xukuru de Ororubá. Os métodos utilizados na construção do trabalho foram o histórico e o dialético. Ao longo do trabalho, identificou-se o trajeto histórico para concepção dos direitos indígenas enquanto direitos constitucionais a partir das previsões da Constituição Federal de 1988 e investigou-se o processo educacional indígena, enquanto caminho desnaturalizador de desigualdades sociais. Por fim, buscou-se analisar propostas de educação indígena baseadas na filosofia do Bem Viver como alternativa para resguardar a diversidade e desenvolver conexões entre coletividade e natureza à luz das experiências do povo Xukuru de Ororubá.
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