Modernidade Líquida: uma discussão sobre o sujeito contemporâneo
Resumo
Esse trabalho teve por objetivo investigar as angústias do sujeito contemporâneo envolto nas intensas transformações ocorridas nas relações sociais nos últimos tempos. O ponto de partida para reflexão é o trabalho do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, que ao longo da segunda metade do século XX e início do século XXI se debruçou sistematicamente sobre os cenários das mudanças ocorridas no período cunhando conceitos que se tornarão referência no campo da sociologia e outras áreas das ciências humanas, tais como modernidade liquida, amor liquido, medo liquido, etc. O trabalho discorre sobre as transformações do sujeito que encarna as drásticas mudanças de configuração de mundo, sendo impulsionado por algo que Bauman descreve como ‘reinvenção compulsiva e viciante do mundo’, onde o modo de se relacionar consigo e com os outros passa a ser regido predominantemente lógica da relação produção/do consumo do capitalismo contemporâneo. A liquidez que Bauman problematiza na contemporaneidade em contraposição com o projeto da modernidade, é identificada em vários campos da experiência humana remodelando as relações sócio, política, culturais, subjetivas, etc.
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