O ouvido que não ouve, mas escuta...o silêncio que fala
Resumo
Na clínica psicanalítica, tanto a escuta ativa quanto o silêncio possuem papel crucial. A habilidade do analista de escutar é essencial, mas a capacidade do paciente de se abrir e ser escutado é igualmente vital para o sucesso da análise. Interpretações mal formuladas, que não consideram o estado receptivo do paciente, podem gerar resistência e atrasar o progresso terapêutico. O silêncio, em sua multiplicidade de significados, seja como sinal de resistência ou de acesso ao inconsciente, exige uma decodificação atenta por parte do analista. O poeta Fernando Pessoa destaca a complexidade desta tarefa ao afirmar “É fácil trocar as palavras, difícil é interpretar os silêncios!”, assim interpretar os silêncios é mais desafiador do que trocar palavras. Em síntese, a psicanálise reconhece tanto a potência das palavras quanto a profundidade do silêncio.
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