Abertura das Olimpíadas de Paris 2024: inconsciente coletivo, narcisismo, sublimação
Resumo
A análise da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 revela profundas camadas de significado psicológico e social. A partir de conceitos junguianos e freudianos, observa-se como o evento manifesta elementos do inconsciente coletivo através de símbolos universais e rituais compartilhados. O texto explora o narcisismo das pequenas diferenças na apresentação da identidade francesa, bem como a função do esporte como sublimação de impulsos agressivos que, historicamente, encontravam vazão em conflitos armados. Argumenta que a cerimônia atua como um ritual de passagem, onde identidades individuais se fundem temporariamente em uma experiência coletiva, gerando um fenômeno de contágio psíquico entre participantes e espectadores. Assim, o evento transcende sua natureza esportiva, configurando-se como uma expressão da psique coletiva e um momento de celebração dos ideais civilizatórios através do esporte e da cultura.
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