O uso abusivo do crack na adolescência: discussões acerca das intervenções do caps-ad, enquanto rede de saúde

Autores

  • Gustavo Rodrigues Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA

Resumo

Para a visão ocidental a adolescência é considerada um fenômenocultural, caracterizando-se como um período da vida em que o jovem estáexposto a vários comportamentos agressivos, contestadores e de risco, porestar em busca de sua identidade. Muitas vezes o caminho que percorrem osconduz a se inserir em situações de vulnerabilidade, como por exemplo, serdependentes de drogas ou traficar. O presente artigo, de caráter científico, temcomo objetivo investigar se o CAPS-ad propõe intervenções voltadas para ademanda desses jovens que fazem uso de substâncias químicas, visandominimizar os danos destas substâncias tanto para o usuário quanto para asociedade. A apuração dos dados será realizada a partir de uma pesquisabibliográfica, com compilações de artigos científicos. O interesse em estudaresta problemática, se deu pela carência de estudos e mesmo intervençõesvoltadas para o público adolescente, uma vez que quanto mais cedo se iniciano mundo das drogas, maior é a probabilidade de se tornar dependente nofuturo.

Biografia do Autor

Gustavo Rodrigues, Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA

Acadêmico de pós-graduaçãp

Referências

AZAMBUJA JR., Carlos Alberto da Cruz. Uso de Drogas, HIV/Aids e Redução

de Danos: Um estudo sobre representações sociais. UFRGS/ Porto Alegre,

(Monografia de conclusão de curso em Ciências Sociais)

BARROS, Patrícia; SILVA, Fábio B. Nascimento. Origem e manutenção do

comportamento agressivo na infância e adolescência. Rev. Bras. Ter. Cog.,

Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, jun. 2006. Disponível em:

<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-56872006000100006&script=sci_arttext>.

Acesso em: 21 de janeiro de 2015.

BRASIL, Constituição Federal. Constituição da República Federativa do Brasil:

Texto constitucional promulgado em 05 de outubro de 1988.

BRASIL. Ministerio da Saude. A política do Ministério da Saúde para

atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília, 2004.

CALLIGARES, C. A adolescência. São Paulo: publicafolha, 2000.

CAVALCANTE, A. M. O Ciúme Patológico, Esse Barato sai Caro. Trabalho

Apresentado no II Colóquio Internacional Sobre a idéia de Felicidade.

Fortaleza: Ed. Record, 2003.

FEIJÓ, Ricardo B.; OLIVEIRA, Ércio. A. Comportamento de risco na

adolescência. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 77, n. 2, p. 125-134,

Disponível em:

<http://www.medicina.ufba.br/educacao_medica/graduacao/dep_pediatria/disc_pediatria/dis

c_prev_social/roteiros/adolescencia/comp%20de%20risco.pdf>. Acesso em: 20 de

janeiro de 2015.

FOCCHI, G. de A. et al. Dependência Química: Novos Modelos de

Tratamento. São Paulo: Roca, 2001.

MANESCHY, Izabela Q; IKETANI, Suzana R. Adolescência: uma perspectiva

crítica. Belém-Pará, p. 28, 2002. Disponível em:

<http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/adolescencia_perspectiva_critica.pd

f>. Acesso em: 17 20 de janeiro de 2015.

MOCELIN, C. E.; MOREIRA, N. da S. Adolescentes e o Crack: Uma Relação

de Dor e Sofrimento. 3º Jornada Interdisciplinar em Saúde. Rio Grande do

Sul, 2010. Disponível em: www.unifra.br/eventos/jis2010/trabalhos/45.pdf.

Acesso em 15 de janeiro de 2015.

IAMAMOTO, M. V. As Dimensões Ético-Políticas e Teórico-Metodológicas no

Serviço Social Contemporâneo. In: MOTA, A. E. et al. Serviço Social e Saúde.

Ed. São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2007, p. 161-196.

OLIVEIRA, D. C. Uma genealogia do jovem usuário de crack: midia,

justica, saude, educacao. 152f. Dissertação (Mestrado em Educacao) –

Programa de Pos Graduacao em Educacao, UFSM, 2009.

PICONEZ e TRIGUEIROS D, HAIEK RC. Estratégias de redução de danos. In:

Silveira DX, Moreira FG. Panorama atual de drogas e dependências. São

Paulo: Editora Atheneu, 2006. p. 11.

POLLO-ARAÚJO, M.A. & MOREIRA, F.G. Aspectos históricos da redução de

danos. In: NIEL M. & SILVEIRA D.X. Drogas e redução de danos: uma

cartilha para profissionais de saúde. São Paulo. Orientação e Atendimento a

Dependentes (PROAD) Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Ministério da Saúde, 2008.

RIBEIRO, Maurides de Melo. A Redução de Danos e a Legislação Penal. . In:

NIEL M. & SILVEIRA D.X. Drogas e redução de danos: uma cartilha para

profissionais de saúde. São Paulo. Orientação e Atendimento a Dependentes

(PROAD) Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Ministério da Saúde,

ROLNIK, Sueli. Cartografia Sentimental – Transformações

Contemporâneas do desejo. UFRGS Editora, Porto Alegre/ RS, 2007.

SILVA, M. E.; FERRARI, I. F. A clínica do sujeito adolescente usuário de

drogas: desafio para adesão ao tratamento no CAPSi. 2013. Disponível em:

http://www.fundamentalpsychopathology.org/uploads/files/Anais%20Congresso

%202014/Mesas%20Redondas/47.1.pdf>. Acesso em: 15 de janeiro de 2015.

SIQUEIRA, D. Construindo a descriminalização. In: SANTOS, L.M.B. Outras

palavras sobre o cuidado de pessoas que usam drogas. Porto Alegre: Ideograf,

Downloads

Publicado

2016-08-13

Edição

Seção

Artigos