Saúde mental nas organizações: um reflexo das relações de poder e estrutura organizacional

Resumo

Apesar das mudanças contemporâneas ocorridas nas organizações, o homem continua sendo o mesmo, trabalhador e produto final, com suas necessidades, desejos, frustrações. Diante disso, surge a necessidade de estudos que tenham como foco a saúde psíquica destes, que tratem da relação entre os distúrbios psíquicos e os sintomas físicos, ou seja entre saúde mental e trabalho e sintomas físicos. Com isso, o objetivo deste estudo é analisar como as relações de poder e os valores de uma organização interferem na saúde mental dos trabalhadores, com base no suporte teórico cabível e em trabalhos publicados. Assim como, compreender conceitos cruciais referentes à saúde mental dos trabalhadores. Para isso, utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica por meio de: fontes e bibliografias, de autores que permitiram uma análise, contendo uma abordagem realística e executável da temática, valorizando conceitos, ideias chaves, a problemática da pesquisa e seus objetivos. Foi verificado que diversos elementos presentes na estrutura das organizações refletem na qualidade da saúde mental do trabalhador, ou seja, sua relação com o trabalho e a percepção da mesma atuam ativamente na esfera psíquica. Entre estes elementos encontramos a cultura organizacional, e consequentemente os valores, as relações de poder e os estilos de caráter existentes neste contexto. Assim sendo, pode-se constatar que características específicas das organizações, podem ser elencadas como causadoras dos problemas de saúde mental de seus colaboradores, expressando assim, a intensidade do sofrimento causado pelas mesmas.