A experiência do brincar para o cuidado com a clÃnica e a vida
Resumo
O presente ensaio aborda a experiência do brincar como necessária à produção de subjetividade pautada em processos de invenção e cuidado de si e do outro. Tem por perspectiva a teoria psicanalítica de Donnald Winnicott, que toma o brincar como potência em si mesmo, tanto para clínica como para vida. Por meio do brincar podemos habitar um espaço entre mundo interior e experiência compartilhada. É nesse espaço que o sujeito é capaz de transitar por universos sensíveis de expressão da potência da vida. Por isso, nesse sentido, Winnicott (1975) afirma que não é o material da brincadeira que na psicanálise é revelador e conduz ao crescimento e à saúde, mas exatamente, o contrário, a brincadeira é que é terapêutica, própria da saúde e da expressão criativa, é a ação do brincar que conduz a comunicação criadora com o mundo, podendo ser uma forma de comunicação e cuidado na psicanálise.Referências
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