Impactos da ausência do convívio paterno e as contribuições do Direito

Autores

  • Andréia Cristianni Firmino de Andrade da Nóbrega Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA

Resumo

Este artigo trata sobre as contribuições do Direito diante das demandas filiais provocadas pela ausência de convívio paterno a partir da dissolução do vínculo de conjugalidade. Conforme a realidade brasileira, as famílias monoparentais maternas são a regra, gerando sobrecarga para as mulheres nos cuidados com os filhos e filhas. Busca-se identificar o modo como o Direito tem acolhido as demandas das crianças e dos adolescentes sob as perspectivas preventiva e punitiva. O Poder Judiciário aproxima-se da realidade social, impondo obrigações e sanções aos pais desidiosos ao reconhecer a ilicitude de sua conduta. De igual modo, a imposição do exercício da paternidade de forma responsável vem provocando mudanças nas decisões judiciais ao legitimar novos instrumentos como a guarda alternada e a tutela da confiança nas relações parentais. A ausência paterna provoca consequências psicológicas, muitas vezes irremediáveis pelo Direito. A questão necessita de atenção do Estado para a implantação de políticas públicas. No entanto, o Direito exerce importante papel regulatório nas relações privadas.

Biografia do Autor

Andréia Cristianni Firmino de Andrade da Nóbrega, Faculdade de Ciências Humanas - ESUDA

Mestre em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa/PT. Presidente da Comissão de Relações Acadêmicas da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Pernambuco. Professora Universitária de Graduação do Curso de Direito da ESUDA e da UNIAESO. Professora Honorária da Escola Ruy Antunes – OAB/PE. Mediadora Voluntária do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco. Advogada.

Impactos da ausência do convívio paterno e as contribuições do Direito

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Publicado

2023-07-31